"Eu me chamo Intensidade. Habito no âmago de todas as coisas que têm vida. De vez em quando (muito de vez em quando), sou 'sem cor', parcial; mas sempre por precaução. Nunca pequei por erro de cálculo..." - Diz-me algo ao pé do ouvido, que julgo vir de tudo que há em mim. Da totalidade, de cada poro. E essa voz que apenas me sussurra, mas que dá as coordenadas de tudo, é o mesmo mecanismo delineante que sinaliza a saturação das mesmas cores que outrora ausentou. Não só dá as formas, como também caracteriza a natureza e a personalidade do imaterial. "Sou, enfim, a condição amplificada do potencial da existência" - ameaça, ao mesmo tempo em que dá chão... E, por fim, me segreda: "É natural hesitar, mas não há parcialidade na felicidade."
Nota: Esta não é uma leitura. É um sussurro desplicente, quase um devaneio.
realmente não se pode parcelar a felicidade mas hesitamos tanto em ser felizes que nos achamos malucos.
ResponderExcluiradorei o texto.
bjocas!!!!